Núcleo Criança E Adolescente

“… ainda mais triste que ver meninos sem escolas, é vê-los imóveis em carteiras enfileiradas, em escolas sem ar, perdendo tempo em exercícios estéreis e sem valor para a formação do homem.”

Helena Antipoff O Núcleo Criança e adolescente foi criado para dar suporte as crianças e adolescentes da região, atendendo a uma grande demanda da comunidade local por atividades culturais e artísticas para este público. As crianças e jovens são atendidos no contra turno escolar com atividades artísticas, que englobam de oficinas e encontros culturais. Em seus 8 anos de existência, projeto já encaminhou vários jovens para o mercado de trabalho artístico. Muitos já atuam como multiplicadores nas comunidades onde vivem.

Objetivos

  • Trabalhar dentro de uma proposta pedagógica que preze pela liberdade, pela possibilidade de experimentação, pelo modelo intergeracional e pelo respeito ao próximo.
  • Formar jovens multiplicadores nas comunidades onde vivem.
  • Promover a inclusão social de famílias, através de atividades culturais diversas que atendem tanto os filhos, quanto os pais.
  • Contribuir para a formação e capacitação de arte-educadores, agentes culturais e artistas locais. – Oportunizar a geração de trabalho e renda, impulsionando a economia da cultura em Ibirité e municípios próximos (região metropolitana de Belo Horizonte).
  • Promover a implementação e manutenção de um centro de atendimento a idosos por meio de um programa de atividades que envolvam, arte, cultura, lazer e saúde, inteiramente gratuitos.

Oficinas

  • Baby Ballet;
  • Ballet;
  • Teatro;
  • Capoeira;
  • Danças Urbanas;
  • Dança Contemporânea.

Objetivos

-Proposta pedagógica que preze pela liberdade, pela possibilidade de experimentação, pelo modelo intergeracional e pelo respeito ao próximo.
-Promover o desenvolvimento humano de crianças e jovens em situação de vulnerabilidade pessoal e social, por meio de oficinas artísticas e culturais, contribuindo para o seu crescimento físico, emocional e intelectual.
-Ampliar o universo de conhecimentos de crianças, jovens e adultos através da arte e da cultura, resgatando valores como ética, afeto, solidariedade, respeito à diversidade, autoestima e sensibilidade;
-Formar jovens multiplicadores nas comunidades onde vivem.
-Contribuir para a formação e capacitação de arte-educadores, agentes culturais e artistas locais.
-Promover a inclusão social de famílias, através de atividades culturais diversas que atendem tanto os filhos, quanto os pais.
-Oportunizar a geração de trabalho e renda, impulsionando a economia da cultura em Ibirité e municípios próximos (região metropolitana de Belo Horizonte).

Para melhor atender nosso público alvo: idosos e crianças-adolescentes. O projeto sentiu a necessidade da proximidade da família e após muitas reuniões e ações, foi criado o Núcleo Família, que é composto de oficinas que abraçam toda a família do adaviano.

Assim nossas crianças e idosos podem ter por perto quem eles mais amam, inclusive praticar atividades em conjunto. Esta ação vem possibilitando uma maior união familiar, primordial para a inclusão e formação afetiva do sujeito. No dia a dia da ADAV pode-se facilmente observar o avô ou a avó fazendo aulas junto com seus netos e até seus filhos. São momentos únicos e que o projeto considera de extremo valor e importância nos dias de hoje.

Oficinas oferecidas no Espaço ADAV /// CRIANÇAS E ADOLESCENTES

Oficinas oferecidas no Espaço ADAV /// NÚCLEO FAMÍLIA

Ballet

Ballet Foto

Arte Educadora
Fernanda Viega

No início do trimestre a organização das turmas foi de acordo com a faixa etária.
Um ponto interessante que a arte educadora relatou que houve alguns questionamentos sobre o uso das sapatilhas de ponta por parte de algumas mães, foi esclarecido que a aluna poderá fazer o uso das sapatilhas de ponta apenas no momento certo acima de 12 anos e que tenham passado por um período completo de preparação, mas a iniciação também depende das características físicas de que cada aluna apresenta ou seja a força física.
A oficina trabalha alongamentos elaborados para cada turma e relembrando a base clássica. Em seguida exercícios de força e flexibilidade, exercícios na barra, centro e diagonais respeitando a faixa etária.

No dia 27 de abril, ocorreu uma aula especial, aberta para os pais assistirem. As crianças no geral, se apresentaram de maneira organizada e focada.

“Essa parceria com os pais acrescenta muito no meu trabalho com as alunas, percebi quanto é importante para eles assistirem essas pequenas apresentações. Tive um retorno muito positivo dos pais!” Elucida a arte educadora.

Capoeira

As turmas babys demanda aulas diferenciadas. No início do ano as aulas foram de brincadeiras com movimentos dos animais como: sapinho, aranha, caranguejo, cobra, macaco e outros.
Este tipo de aula proporciona um momento descontraído entre as crianças, assim ocorre uma troca entre aluno e professor, mesmo contendo novos alunos, é possível assim perceber características de cada um.
Também temos os retorno positivo de alunos que já praticavam a capoeira antes da pandemia.
No mês de março as aulas foram de circuitos, trabalhando saltos, giros, agachamentos, lateralidade e rolamentos. Assim também, a musicalidade possibilitando que as crianças desenvolvam a fala e a socialização.
Em abril teve aulas ao ar livre, com treinamento parada de mão e roda.

“Produzimos um caxixi (instrumento que acompanha o berimbau), feito de garrafinha de detergente, onde os alunos usaram a criatividade para decorar o instrumento da forma que quisesse e no final da aula todos tocaram o seu instrumento.
Obs: A iniciativa de fabricar este instrumento, partiu de um aluno, Arthur Henrique de Oliveira de 9 anos, ele olhou as instruções na internet e fez seu próprio caxixi. Eu gostei da ideia e o convidei para ensinar os demais alunos.” Ilustra a arte educadora.

“Para mim, a capoeira me inspira muito!” Maria Clara Pires Wilke, 8 anos

Nas turmas de adolescentes também surgiram novos alunos.
As aulas são de exercícios de flexibilidade, resistência e força, respeitando a capacidade desta faixa etária. Treinamentos de golpes laterais e giratórios. Exercícios para desenvolver a força e o equilíbrio. Movimentações em duplas com sequências de golpes, entradas e saídas.
Também foi trabalhado a musicalização e instrumentação nestas turmas. Treinamento de flexibilidade de coluna, usando a ponte, que são essenciais para um bom desenvolvimento. E sempre repetindo os movimentos básicos da capoeira em todas as aulas, com sequências de movimentos da capoeira angola e regional.
Musicalidade e roda ao final de todas as aulas, fazem parte da rotina da capoeira tanto para adolescentes quanto para a turma de adultos.

Dança Contemporânea

“Como base para as aulas de dança contemporânea, utilizo do Método de Rudolf Laban e técnicas de improvisação e criação em dança a partir de sequências coreográficas.
Começamos as aulas com aquecimentos a partir de sequências que estimulam os espaços articulares, aquecimentos dos músculos para depois alongá-los. No segundo momento, trabalhamos com sequências coreografadas, estimulando a criação em dança e também o improviso. Acrescentamos no mês de Abril, o trabalho de sequências coreográficas focando nas apresentações futuras.
É uma turma bem mista em questão de idade, por vezes muitos alunos tem dificuldades em executar determinado movimento, com isso sempre opto por dar duas opções de movimento quando vejo dificuldades em alguns.” Descreve o arte educador.

Arte Educador

Robson Reis

Dança Urbanas

“Sempre iniciamos as aulas com aquecimento e alongamento. No segundo momento, trabalhamos passos básicos do hip hop dance, breaking, popping e hip hop freestyle. No terceiro momento, criamos sequências com movimentos aprendidos durante as aulas, na ideia de estimular o aprendizado. Por fim, executamos um relaxamento, principalmente na turma dos adultos.
Começamos a trabalhar no mês de Abril, as sequências coreográficas, com o objetivo de preparar materiais para futuras apresentações.
Fiz um convite para novos alunos entrarem para o Grupo de Danças Urbanas, que é um grupo experimental de danças urbanas onde o foco é o desenvolvimento das habilidades dos alunos, para que possam participar de apresentações externas e concursos de dança, antes tínhamos 5 alunos, agora estamos com 10.
Muitos alunos são novatos, vê-los se dedicando e presentes nas aulas têm sido muito gratificante!” Relata o arte educador.

Arte Educador

Robson Reis

Teatro

“As aulas voltaram com menos alunos que o esperado, provavelmente pelo medo da pandemia ou por outros motivos. Certamente o novo formato de aulas na escola formal influenciou. Trabalhamos entrosamento e desbloqueio já que tivemos muitos novatos, recapitulamos a origem do teatro e fizemos aula temática carnavalesca.
As atividades desenvolvidas na oficina de teatro em março, teve a finalidade de trabalhar o entrosamento e a coordenação motora. Trabalhei com jogos teatrais de Viola Spolim, exercícios que desenvolvem a expressividade e entrosamento entre eles, focando no respeito mútuo de atenção e expressividade. As turmas aceitaram e compreenderam facilmente as atividades propostas através dos jogos dramáticos, e assim tivemos um alcance bastante proveitoso.
Em Abril trabalhamos atividades para o desenvolvimento motor utilizando conteúdos dos jogos teatrais e metodologias da improvisação cênica para despertar a criatividade, o estado de presença, a expressividade corporal e vocal, a ludicidade e humor, a interpretação e pequenas criações cênicas.
A improvisação ela só acontece pela a gama de experiências e vivências somadas às técnicas teatrais. Então dentro dessas dinâmicas os alunos foram trazendo um pouco do mundo onde vivem e como enxergam a vida, tendo como a plataforma de improvisação as perguntas como Quem? O que? Onde? que dão suporte a criação de pequenas histórias, cenas curtas e composições. Trabalhando habilidades e competências cognitivas, estimulando a capacidade de imaginar.” Informa com detalhes a arte educadora.

Arte Educador

Robson Reis

“Eu gosto muito da aula de teatro, por mim ficava o dia todo na ADAV. É muito divertida a aula e ainda aprendo coisas muito bacanas!”
Matheus Rodrigues
8 anos
“Nossa, estou gostando muito de fazer teatro, tudo é mágico, me divirto enquanto aprendo.”
Davi Luiz Moreira
7 anos

Zumba

Inicialmente o trabalho com as alunas se deu através de músicas com variações de coreografias, movimentos com os braços e acrescentando mais mudanças nas sequências coreográficas. Reforçando assim, a atenção, memória coreográfica, ritmo e exercícios de respiração. Mesmo por vezes em dias chuvosos, percebe-se o interesse das alunas em participar das aulas. Músicas ritmos: warn up, salsa, brega sertaneja.
Em março continuando recebendo sempre novas alunas, a cada semana trabalhando um conjunto de movimentos específicos, assim exercitando membros inferiores e superiores. Músicas ritmos: warn up, cumbia, sertanejo, eletrônica.
No mês de abril, a professora fez montagens de músicas, com ritmos e frequências diferentes, com o objetivo de trabalhar a respiração com as alunas. Assim organizando as músicas conforme a sua frequência, do ritmo lento ao rápido. Músicas ritmos: salsa, merengue, eletrônica e sertanejo.

Arte Educadora

Edlaine Araújo

Depoimentos

“A aluna de ballet A.C.M. de 07 anos, é uma criança diagnosticada com TDHA (Transtorno do déficit de atenção com hiperatividade) com leve autismo que está fazendo acompanhamento com especialistas e em uso de medicamentos. É uma aluna que necessita de uma atenção maior para conseguir desenvolver os exercícios, uma criança extremamente carinhosa, que gosta muito de ser incentivada, sua mãe me relatou o quanto tem sido importante as aulas de Ballet para conseguirmos uma pequena concentração da criança. Conversei com essa mãe que também tem outra filha no Ballet com idade de 08 anos e propus separar as irmãs para conseguirmos um melhor desenvolvimento individual, e assim tirando um pouco a dependência da aluna com a sua irmã mais velha. A mãe gostou da ideia e assim fizemos a mudança que surtiu um efeito muito positivo para ambas.” Fernanda Viega, arte educadora.
Fernanda Viega
Arte Educadora
“Fazer zumba na ADAV tem sido uma oportunidade de me cuidar, ter saúde e principalmente ter um tempo de qualidade para cuidar do meu corpo e da minha mente. Desde o primeiro contato com a instituição notei a responsabilidade e profissionalismo de os profissionais envolvidos. Gratidão a vocês!” Josiane Marcelle Gonçalves Campos
Josiane Marcelle Golçalves Campos
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Projeto Ajudou

Dando continuidade ao esporte, o Projeto Ajudôu que é realizado pelo De Peito Aberto (DPA) por meio da Lei Federal de Incentivo ao Esporte com patrocínio da Ibiritermo e apoio da ADAV. Todos os alunos inscritos receberam quimonos e camisas para utilização durante as atividades do projeto. São aulas gratuitas para crianças e adolescentes entre 7 e 17 anos de idade, nas 2ª e 4ª feiras em um dos galpões do Espaço Adav. Oferecidos ao projeto a limpeza, ventilação e todo apoio necessário para atender os alunos.

Aconteceu

Nesse trimestre, concretizando a parceria UEMG – Universidade do Estado de Minas Gerais e Associação A Casa de Helena Antipoff. Através dessa parceria a UEMG instalou uma de suas Unidades nas dependências da Adav, em contrapartida irão proporcionar algumas benfeitorias e assistências em demandas do Projeto.

Os galpões utilizados pela UEMG para instalação de Unidade Acadêmica.

Na foto acima a vice-presidente da ADAV com a equipe de gestão da UEMG.  À direita, a Reitora Lavínia Rosa Rodrigues, acompanhada do vice-reitor, Thiago Torres.

A Adav é preponente do projeto Capacitar.

Programa de Capacitação Profissional para Organizações da Sociedade Civil – OSC, atuantes na Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente e dos Direitos do Idoso.

Sobre o Projeto:
A proposta objetiva instrumentalizar os participantes a uma melhor gestão das Organizações da Sociedade Civil – OSC e dos Conselhos Municipais, por meio da compreensão de toda extensão das responsabilidades inerentes à sua função e sua correlação com as demais funções ou entidades atuantes no mesmo segmento.
Sendo assim, é direcionada tanto aos gestores das OSC, como aos membros do Conselheiros Municipais, especificamente atuantes na área dos direitos do Idoso e dos direitos da Criança e do Adolescente.

Destaca-se que é um conteúdo muito mais abrangente do que a elaboração de um projeto, contemplando aspectos de gestão administrativa-financeira das entidades, considerações históricas sobre o Terceiro Setor, alguns pontos jurídicos e, lógico, gestão de projetos. Espera-se que uma visão mais abrangente permita a melhoria qualitativa, na medida em que proporciona um conhecimento mais amplo sobre um projeto e todo o processo de autossustentabilidade de uma entidade sem finalidade lucrativa.

Fonte: https://projetocapacitar.com.br/

Na foto abaixo a presidente Filomena de Fátima e vice presidente Virgínia Beatriz/Adav, juntamente com a equipe do projeto Capacitar, ao centro Mário Bruno, Psicólogo com Especialização em Gestão de Negócios, vem atuando no Terceiro Setor desde 1996, tem prestado consultoria organizacional para OSC’s.